Tratamentos

A andropausa ou Distúrbio Androgênico do envelhecimento Masculino (DAEM) é verificado em homens, ocasionalmente, após a quarta década de vida, na qual verifica-se um declínio gradual da produção hormonal de testosterona . Com a redução da produção deste hormônio, verifica-se diminuição da virilidade com redução da libido e disfunção erétil, queda de pêlos e cabelo, perda da massa muscular e vigor físico, fadiga, nervosismo, insônia além de perda de memória.

O diagnóstico precoce é de fundamental importância para estabelecer o tratamento adequado.

Algumas doenças e o próprio envelhecimento mimetizam os sinais de DAEM. A deficiência de testosterona se manifesta clinicamente por múltiplos sintomas, desde os sexuais até os menos específicos, que se refletem na queda do desempenho físico e mental e em problemas neuropsiquiátricos (como depressão, ansiedade, irritabilidade e dificuldade de concentração). Os sintomas não específicos da andropausa raramente são reconhecidos como tal, sendo, assim, atribuídos ao estresse causado pelo trabalho ou a dificuldades do cotidiano.

Neste caso, a simples reposição hormonal, feita da maneira correta, com seguimento de um profissional, apresenta excelente resultado, com reversão do problema.

Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos aos sintomas e tratamento desta doença.

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho urinário, acometendo pessoas entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente em homens do que nas mulheres.

Esse tipo de lesão apresenta-se inicialmente de maneira silenciosa, sendo identificado, na maioria das vezes, incidentalmente, sendo assim também conhecido como incidentalomas.

Os fatores de riscos para o câncer renal são tabagismo, obesidade, hipertensão, histórico familiar da doença e algumas síndromes genéticas, como Doença de Von Hippel-Lindau.

Quando sintomático, o paciente pode queixar-se de dor em flanco, sangramento urinário e massa abdominal, porém, na maioria das vezes, o diagnóstico ocorre incidentalmente, como descrito acima.

O diagnóstico pormenorizado pode ser feito através dos exames de imagem como ultrassonografia e Tomografia Computadorizada de Abdome com Contraste. Este último, além de auxiliar na identificação da doença, permite avaliar as estruturas adjacentes, possibilitando um planejamento terapêutico minucioso. A Ressonância Nuclear Magnética pode ser realizadas em situações específicas, quando o médico achar necessário.

A cirurgia é o único tratamento curativo definitivo para esse tipo de tumor, podendo ser realizada através da Nefrectomia Radical (Retirada de todo o Rim e a gordura circunjacente) ou Nefrectomia Parcial (Retirada de apenas parte do rim, onde encontra-se a lesão). Para escolha do tipo de tratamento cirúrgico a ser realizado leva-se em consideração o tamanho do tumor, localização e algumas outras características da própria lesão e do paciente.

Hoje, dá-se prioridade para cirurgia Laparoscópica, método menos invasivo e que oferece os mesmos índices de resultados oncológicos da cirurgia aberta. Entre as vantagens, está o fato de ser menos invasivo, levando a menor morbidade, menor tempo de internação, além da vantagem estética.

Pode-se lançar mão de outros tipos de tratamentos como crioterapia (congelamento do tumor) ou radiofrequência (calor), que também são métodos menos invasivos a partir da utilização de agulhas, indicados em situações especiais, com resultados oncológicos questionáveis a longo prazo.

Naqueles pacientes com doença avançada e metástase a distância, existem formas de tratamento sistêmico com Imunoterapia / Quimioterapia, que podem ajudar no controle da doença. É necessário frisar que o tumor renal responde de uma maneira ruim aos quimioterápicos e radioterapia, sendo o diagnóstico em estágios iniciais e a cirurgia a garantia da cura.

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O cálculo renal, popularmente conhecido como “pedra nos rins” consiste no desenvolvimento de massa calcárea sólida formada a partir de cristais de sais presentes na urina. Normalmente, são expelidos pela urina, podendo ocasionar dor lombar de forte intensidade.

Os cálculos renais podem apresentar-se de maneira silenciosa, assim como sintomáticos, provocando dores lombares em crises, extremamente intensas, com irradiação para virilha e órgãos genitais.

A forma mais efetiva de combate aos cálculos é a ingestão hídrica abundante, evitar excessode sódio, assim como proteínas.

O diagnostico preciso permite a escolha do tratamento mais adequado, podendo variar desde um simples acompanhamento à necessidade de Cirurgia. Atualmente, dispomos de um arsenal tecnológico bastante completo no combate a esta patologia, como Litotripsia Extracorpórea, Ureterolitotripsias e Nefrolitotripsias, além de abordagem videolaparoscópica, evitando assim a perda da função renal.

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O câncer de bexiga é o segundo tumor urológico mais frequente, acometendo, mais frequentemente, homens a partir da quinta década de vida. É um tumor com íntima associação com o tabagismo e algumas profissões que envolvem inalação de hidrocarbonetos (substância presente na fumaça).

A perda indolor de sangue na urina, seja visível ou detectável apenas através do exame de urina, é um dos sintomas mais importante, podendo ser acompanhados de ardência para urinar, dor em baixo ventre, urinar frequentemente e outros.

Assim como nos outros tipos de tumor, essa doença, quando identificada precocemente e tratada de forma agressiva, apresenta uma boa perspectiva de controle a longo prazo.

O tratamento inicial consiste na Endoscopia da bexiga com identificação, caracterização e biopsia da lesão, podendo ser realizado a ressecção endoscópica desse tumor no mesmo procedimento. Quando possível, e necessário, pode-se complementar essa etapa do tratamento com quimioterapia intra-vesical, no intuito de diminuir a chance de recorrência do tumor.

Nos casos avançados, ou seja, naqueles em que o tumor é identificado já é infiltrativo, há necessidade da retirada total do órgão e estruturas adjacentes, tais como próstata, no homem; útero, trompas e ovários nas mulheres. Nesses casos, a bexiga poderá ser reconstruída com segmentos intestinais.

O seguimento rigoroso desse tipo de doença é primordial, pois apresenta uma elevada taxa de recorrência.

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O câncer de pênis é um tipo de neoplasia rara, afetando homens a partir dos 50 anos.

Está associado a baixas condições socioeconômicas, má higiene íntima e à falta de circuncisão (remoção da pele que recobre a glande) nos pacientes portadores de fimose (estreitamento da pele que recobre a glande). Existem também evidências da associação da infecção pelo HPV (papilomavirus humano) e o câncer de pênis.

Sendo assim, a higiene adequada e a circuncisão se constituem os principais medidas preventivas.

Os sinais clínicos mais comuns são úlceras penianas persistentes, além de tumoração na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença desses sinais associado de infecção local, pode ser um indicativo de câncer de pênis.

Nesses casos, é necessário consultar um especialista imediatamente, pois se deve coletar biópsia da lesão, além de pesquisar gânglios inguinais (ínguas na virilha), que podem ser sinais de manifestação sistêmica da doença.

Quando feito o diagnóstico precoce, o câncer de pênis apresenta alta taxa de cura.

O tratamento depende do acometimento local do tumor e da presença ou não de lesões inguinais. A cirurgia é o tratamento inicial preconizado para controle local da doença e, quando necessário, deve-se realizar a remoção dos gânglios aumentados.

A radioterapia e quimioterapia são necessários na presença de doença sistêmica, porém os melhores resultados são obtidos com o tratamento cirúrgico, na medida do possível.

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O câncer de próstata é um tumor de crescimento lento, que pode afetar os homens após a quarta e quinta década de vida, sendo o tumor mais comum entre os homens após esta faixa etária.

Em seus estágios inicias, este tipo de tumor não costuma apresentar sintomas. Em alguns casos, a dificuldade para urinar pode ser sintoma de câncer de próstata, mas também de hiperplasia benigna. Sendo assim, é importante uma avaliação especializada de um urologista em caso dos seguintes sintomas:

  • urinar pouco de cada vez.
  • urinar com frequência, especialmente durante a noite, obrigando-o a levantar várias vezes para ir ao banheiro.
  • dificuldade para urinar.
  • ardência para urinar.
  • presença de sangue na urina ou esperma.
  • dor ao ejacular.

O tumor de próstata é uma doença com elevado índice de cura, quando identificado precocemente e com tratamento adequado.

O tratamento visa um completa erradicação da doença, podendo ser cirúrgico ou radioterápico. Existe hoje um arsenal imenso para o tratamento cirúrgico do câncer prostático, variando desde a cirurgia convencional, Cirurgia Laparoscópica e Robótica. Sendo assim, é sempre importante a decisão compartilhada entre o médico e paciente na decisão do tratamento a ser realizado, pois os dois tipos de tratamento apresentam vantagens e desvantagens.

Em casos em que a doença é identificada em estágio avançado, realiza-se apenas o tratamento hormonal, permitindo ao paciente o controle da doença e uma melhor qualidade de vida.

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O Câncer de testículo é considerado raro, atingindo homens jovens, com idade compreendida entre 15 e 30 anos de idade.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de testículo são histórico familiar deste tumor, lesões e trauma na bolsa escrotal e a criptorquídia (testículo que não desce para a bolsa escrotal).

O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo testicular endurecido, geralmente indolor. Comumente pode manifestar-se com quadro inicial de orquiepididimite, inflamação/infecção dos testículos, mascarando inicialmente o quadro de base mais grave.

Atualmente, o câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, quando identificado precocemente. Sendo assim, a presença de nodulações ou endurecimentos testiculares deverá ser avaliada por um urologista, visto que a presença de massa testicular é a queixa mais frequente.

Para auxiliar no diagnóstico, associa-se ao exame físico um exame simples de ultrassonografia de bolsa escrotal e marcadores tumorais como alfa-feto proteína, beta-HCG e LDH, dosados facilmente em uma amostra de sangue. Estes últimos, podem ajudar no diagnóstico e no acompanhamento futura da doença, avaliando a resposta ao tratamento.

O tratamento inicial é sempre cirúrgico, através de uma incisão na virilha, por onde se deve remover todo o testículo acometido. Caso seja confirmado malignidade, uma análise complementar dos demais órgãos com uma tomografia com contraste se faz necessário, na pesquisa de disseminação da doença para outros órgãos.

A complementação do tratamento com quimioterapia ou radioterapia, dependerá da análise patológica do material retirado e da presença ou não de lesão extra-testicular.

O tratamento cirúrgico não afeta a fertilidade e a produção hormonal, se o testículo contralateral for saudável. Caso seja necessária a realização de Quimioterapia e Radioterapia, é importante a coleta de espermatozoides pré-tratamento, pois nestes tipos de terapias sistêmicas, podem implicar em infertilidade.

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A curvatura peniana trata-se, como o próprio nome já diz, de uma tortuosidade peniana, o que implica muitas vezes em problemas psicossociais devido a distorção da própria imagem corporal, e até mesmo dificuldade no relacionamento, devido a impossibilidade do coito. Pode ser congênito, presente desde a adolescência, ou adquirido após a quarta década de vida, em virtude de microtraumatismos ao longo da vida.

O diagnóstico é realizado através da avaliação objetiva da curvatura do pênis em ereção. Isto pode ser obtido em casa, através de imagens do pênis em ereção ou, em consultório, com o auxílio de injeções intra cavernosas.

O tratamento pode ser conservador com medicamentos, nos casos adquiridos, e cirúrgicos naqueles casos em que ocorre dificuldade no coito. A decisão do procedimento cirúrgico mais apropriado para a retificação peniana é baseada na avaliação pré-operatória do comprimento do pênis, do grau de curvatura e da função erétil.

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Consiste na incapacidade de obter ou manter uma ereção adequada, impossibilitando uma relação sexual satisfatória para ambos os parceiros.

As causas mais comumente envolvidas no nessa patologia são fatores psicológicos como estresse, depressão, ansiedade além de causas medicamentosas ou doenças crônicas, como Diabetes e Pressão Alta sem controle.

Existem inúmeros tratamentos bem sucedidos para essa patologia, desde que o diagnóstico seja adequado assim como o tratamento.

Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos à segurança ao tomar qualquer medicamento.

As doenças sexualmente transmissíveis são doenças infectocontagiosas adquiridas através do contato sexual, podendo esta não ser a maneira exclusiva de transmissão.

Diversas doenças estão envolvidas nessa situação, podendo manifestar-se das mais variadas formas. As mais importantes são o HPV (Papiloma Virus Humano), Sífilis, Gonorréia, Herpes e o HIV.

O diagnóstico e o tratamento precoce é de fundamental importância para que se possa evitar complicações como infertilidade, malformações congênitas, câncer e até a morte.

A forma mais efetiva de combate às DSTs é a prevenção através do sexo seguro com uso do preservativo.

Existem, no momento, vacinas que podem ajudar na prevenção do HPV, tendo seu uso restrito em situações específicas. De qualquer forma, a prevenção ainda é a forma mais efetiva no combate a essas doenças.

Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos à prevenção e tratamento destas doenças.

Apesar de não existir uma definição exata para este problema, o termo se aplica para os casos em que o homem não consegue controlar o ou retardar o momento da ejaculação, levando a insatisfação pessoal e para a parceira. Ocorrem casos em que a ejaculação ocorre até mesmo durante as preliminares, impossibilitando o ato sexual com a penetração.

A principal causa conhecida para este problema está nos fatores psicossexuais como a ansiedade.

O diagnóstico e o tratamento adequado com terapia sexual e tratamento medicamentoso supervisionado apresentam excelentes resultados, com resolução do problema.

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Fimose corresponde a impossibilidade parcial ou total de expor a glande, ocasionado devido a presença de estreitamento no prepúcio.

É normal que não haja exposição da glande em recém nascido, porém, com o desenvolvimento e crescimento, ocorre uma gradual regressão deste estreitamento, levando a abertura completa do prepúcio com exposição da glande em torno dos 5 anos de idade.

Existe também a fimose adquirida, caso em que ocorre o estreitamento do prepúcio depois de adulto. Esses casos, normalmente são conseqüência de processos inflamatórios repetitivos, onde normalmente se observam fissuras na porção interna do prepúcio, que ao cicatrizarem,retraem e estenosam progressivamente.

O diagnóstico é clínico, sem necessidade de exames complementares.

O tratamento normalmente é cirúrgico, conhecido como postectomia, que consiste na retirada do prepúcio excedente, juntamente com o "anel" estreitado, permitindo exposição completa da glande. Trata-se um procedimento simples, realizado em regime ambulatorial.

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A hiperplasia prostática benigna é caracterizada pelo aumento benigno da próstata, que ocorre fisiologicamente na maioria dos homens a medida que eles envelhecem, após os 40 anos de idade. Como o tecido prostático envolve a uretra, o aumento progressivo da próstata causa compressão extrínseca desse canal, dificultando a passagem da urina.

Os sintomas podem variar muito, apresentando-se inicialmente com redução do jato urinário, aumento da frequência urinária, esforço miccional, urina intermitente, gotejamento terminal, necessidade de levantar a noite para urinar e, até mesmo, retenção urinária, com necessidade de instalação de sonda uretral para possibilitar a drenagem da urina.

O não esvaziamento adequado da bexiga pode levar a infecções urinárias, formação de pedras na bexiga e até Insuficiência Renal.

O diagnóstico pode ser feito com o relato do paciente associado ao exame de toque retal, além do exame de sangue do PSA e ultrasssonografia prostática.

O tratamento, em tempo adequado, apresenta bons resultados com uso de medicações, necessitando de tratamento cirúrgico apenas aqueles casos mais graves ou refratários ao tratamento medicamentoso.

A cirurgia da próstata, quando necessário, é realizada por via uretral , onde é realizada ressecção endoscópica da Próstata, não havendo necessidade de incisão abdominal. Nesses casos, é possível uma recuperação pós-operatória mais rápida com menor morbidade.

No entanto, em caso de próstatas muito volumosas, faz-se necessário a cirurgia convencional para retirada dessa glândula.

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A incontinência urinária consiste na perda involuntária de urina, levando a um impacto muito grande na qualidade de vida das pessoas, como constrangimento social, mau cheiro, desconforto e outros. As mulheres são duas vezes mais afetadas do que os homens.

Existem dois tipos de incontinência urinária, sendo as mais frequentes:

INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

Verifica-se perda urinária ao tossir, espirrar, dar gargalhas, subir degraus, pegar peso e outros.

As mulheres, as quais tiveram mais de uma gestação e partos normais, são as mais afetadas com essa patologia.

INCONTINÊNCIA DE URGÊNCIA

Apresenta-se como desejo de urinar intenso e rápido com perda urinária, sem que haja tempo suficiente para chegar ao banheiro. Nesse caso, a bexiga hiperativa é a principal causa desse tipo de incontinência.

Os fatores precipitantes podem ser ingestão abundante de substâncias como álcool, café, bebidas gaseificadas, alimentos ácidos, doenças como diabetes, demência de Alzheimer, Esclerose Múltipla e outros.

INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA

Apresenta componente de perda urinária aos esforços associada a perda urinária de urgência.

O diagnóstico adequado requer uma boa avaliação médica especializada para tipificar a perda urinária, com o objetivo de estabelecer uma adequada linhagem de tratamento. Uma ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico é o Estudo Urodinâmico, exame que orienta o tratamento e permite estabelecer a chance de sucesso deste.

Quando se fala em cuidados com a incontinência urinária, a mudança de comportamento é fundamental, por exemplo: parar de fumar, ingestão reduzida de cafeína, perda de peso, correção da obstipação intestinal além de programar a micção. Quando necessário, o tratamento farmacológico pode ser empregado nos casos de incontinência de urgência ou mistas, apresentando resultados satisfatórios.

Quando se fala de Incontinência Urinária de Esforço, o tratamento minimamente invasivo com uso de telas especiais constituem o "padrão ouro" na correção cirúrgica dessa patologia. Nesses casos, é possível fazer a correção das distopias genitais (conhecida como "bexiga caída" e outros) e da incontinência urinária associada em um só tempo e com excelentes resultados.

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A infecção do trato urinária é uma das mais frequentes infecção bacteriana do ser humano, sendo a segunda mais comum na população em geral, predominando entre os adultos do sexo feminino.

Pode comprometer apenas o trato urinário inferior, constituindo a chamada cistite ou, afetar simultaneamente o trato urinário inferior e superior, envolvendo um ou ambos os rins, constituindo a pielonefrite. A cistite, quando sintomática é caracterizada pela ardência para urinar, urgência miccional, aumento da freqüência de urinar e dor acima do púbis. A febre não constitui um sintoma comum, nesses casos; quando presente, indica um quadro mais avançado com provável comprometimento renal pela infecção. Dessa forma, a pielonefrite pode se manifestar com febre, calafrios e dor lombar.

A presença de cálculos urinários pode tornar esse tipo de infecção em um quadro bem mais grave.

O diagnóstico e o tratamento precoce é de fundamental importância para evitar todas complicações associadas ao quadro. Sendo assim, com uma avaliação médica adequada já é possível estabelecer uma linha de tratamento. Quando possível ou necessário, pode-se realizar um exame de urina com urocultura e antibiograma, onde é possível identificar o germe causador da infecção e a sua sensibilidade a cada antibiótico a ser utilizado, o que permite a vantagem de fazer um tratamento "dirigido".

O exame de ultrassonografia também pode ser utilizado em casos de infecções urinárias complicadas ou repetitivas, permitindo uma ampla avaliação de todo sistema urinário.

O tratamento inicia-se com simples medidas como a ingestão abundante de líquidos associado a higiene e um tratamento com antibiótico adequado, levando em consideração a gravidade do caso.

As medidas preventivas mais importantes começam pela ingestão abundante de líquidos (2 a 3 litros por dia), bom hábito intestinal, urinar frequentemente e após as relações sexuais além de uma boa higiene.

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É considerado infertilidade conjugal quando não ocorre gravidez após uma ano de exposição à relações sexuais regulares, em casal saudável sem uso de contraceptivos.

Pose ser considerada primária ou secundária. A infertilidade é primária ocorre quando não houve existência prévia de gestação e secundária quando há registro de pelo menos uma gravidez pregressa.

Estima-se que a infertilidade conjugal afete 10 a 15% dos casais.

Fatores que podem levar a infertilidade conjugal:

Fatores femininos:

  • Idade.
  • Problemas na ovulação.
  • Alterações ginecológicas, sejam elas tubárias ou uterinas.
  • Endometriose.
  • Tabagismo.
  • Doenças sexualmente transmissíveis.
  • Fatores masculinos:

  • Problemas na formação, no transporte ou na ejaculação dos espermatozoides.
  • Doença sexualmente transmissível: prevenir e tratar rapidamente.
  • Tabagismo.
    • Após uma investigação completa, cerca de 10% dos casais não apresentam causa definida para explicar infertilidade, e cerca de 20% dos casais apresentará problemas tanto na mulher como no homem, o que justifica a importância de sempre investigar ambos.

      No caso da investigação do fator masculino, é primordial iniciar pela análise seminal, realizada em duas coletas em dias diferentes, constituindo a base do diagnóstico e das decisões importantes quanto ao tratamento.

      Sendo assim, após identificar alteração no espermograma, deve-se realizar uma avaliação pormenorizada, com o objetivo de identificar a causa, que pode ser: distúrbios hormonais, infecção, análise genética, ultrassonografia com Dopplerfluxometria de testículos, e até mesmo biópsia testicular.

      O tratamento tem como objetivo a correção da causa de base, seja com medicações ou tratamento cirúrgico, de acordo com o diagnóstico estabelecido.

      Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos ao manejo desta patologia.

A síndrome da bexiga dolorosa é baseado nos sintomas de dor na bexiga e/ou pelve, acompanhada de sintomas urinários como aumento da frequência miccional e urgência em urinar. Estes sintomas devem ocorrem de maneira crônica, com uma duração de, pelo menos, seis meses.

Isso ocorre devido a hipersensibilidade vesical, no qual um pequeno volume de urina desencadeia uma sensação exagerada de dor ou pressão que resultam em urgência miccional e aumento da frequência urinaria.

A causa e a fisiopatologia ainda não foram esclarecidas, considerado diagnóstico de exclusão, devendo-se investigar sempre infecção, doenças auto-imune, depressão e/ou ansiedade, fibromialgia e outros.

O tratamento constitui um desafio, devendo ser multimodal, combinando-se medicações orais com intravesicais, modificação da dieta e estilo de vida, levando em consideração fatores que desencadeiam a dor individualmente para cada paciente. Outras medidas que melhoram a qualidade de vida, como exercícios físicos, redução do estresse e banhos quentes, podem auxiliar no tratamento.

Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos à prevenção e tratamento desta doença.

A vasectomia é a cirurgia contraceptiva masculina – esterilização masculina. Em outras palavras, é a versão masculina da laqueadura.

Essa cirurgia é considerada um procedimento de pequeno porte e baixa complexidade, realizada ambulatorialmente, ou seja, fora do ambiente de internação hospitalar e com anestesia local, possibilitando ao homem o retorno para casa no término do procedimento.

Consiste na identificação dos canais deferentes bilateralmente com secção e ligadura dupla destes, para evitar a reversão espontânea.

O corte e ligadura destes ductos deferentes apenas impede a passagem de espermatozoide durante a ejaculação. Sendo assim, não há interferência no desempenho sexual e na própria ejaculação em si.

A reversão da vasectomia é possível, porém, o sucesso desse procedimento pode variar de acordo com o tempo de evolução pós-vasectomia.

Converse com seu urologista sobre todos os aspectos relativos à execução deste procedimento.

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